O baixo elétrico, chamado também de contrabaixo elétrico, viola baixo ou simplesmente baixo é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra elétrica,[1][2][3] maior em tamanho e com um som mais grave. A evolução do contrabaixo acústico, é utilizado por diversos gêneros musicais modernos.
O baixo elétrico, tradicional e popular que a maioria das bandas de rock usam, é muito similar a uma guitarra elétrica, mas com o corpo maior, um braço mais longo e uma escala mais extensa. Em geral, os baixos elétricos mais comuns possuem quatro cordas, e estas são afinadas, tradicionalmente, da mesma maneira que os contrabaixos de orquestra, sendo as mesmas notas que as quatro cordas finais de uma guitarra (i.e. Mi, Lá, Ré, e Sol), mas cada uma destas cordas são afinadas uma oitava mais graves, em tom, do que a guitarra.[4][5] A fins de evitar o uso excessivo de linhas suplementares inferior na pauta da partitura, a notação musical do baixo/contrabaixo é feita na clave de baixo (em Fá) e a anotação, em si, das notas musicais deve ser feita em transposição de uma oitava acima, relativamente ao som que o baixo deve emitir. Isto é, o som do baixo quando lendo de uma partitura para baixo, vai soar uma oitava mais grave do que as notas escritas na pauta. similarmente a uma guitarra, para se tocar o baixo elétrico com seu potencial sonoro total, este é conectado a um amplificador específico para contrabaixos; isto é essencial para as apresentações ao vivo, uma vez que o som do baixo elétrico sem amplificação é demasiadamente baixo por via dele ter um corpo sólido.
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[editar] Características e história
Nos anos 50, o grande problema dos contrabaixistas da época era o transporte de seu instrumento, delicado (por ser feito de madeira) e extremamente pesado, até que no ano de 1951 um técnico em eletronica de 42 anos chamado Leo Fender criou o baixo elétrico.[6] O instrumento, batizado de Precision, ficou rapidamente conhecido como Fender Bass. Seu modelo era mais dinâmico e diferente do que o modelo do contrabaixo classico.
O primeiro baixista a se apresentar com o Precision foi William "Monk" Montgomery (irmão mais velho do guitarrista virtuose Wes Montgomery) em turnês ao vivo com a banda de jazz de Lionel Hampton.[7] Bill Black, que tocava baixo na banda de Elvis Presley, adotou o Fender Precision em 1957.[8]
Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um amplificador. Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar o timbre do instrumento.
[editar] Design
O baixista atual tem um amplo campo de escolha para seu instrumento, como por exemplo:
- Número de cordas (e afinação):
- Como o modelo original de Leo Fender, que tinha 4 cordas afinadas em EADG.
- Cinco cordas geralmente BEADG, podendo em alguns casos ser EADGC)
- Seis cordas geralmente BEADGC.
- Alcance extendido envolvendo cordas semelhantes as de uma guitarra
e cordas de maior espessura para reproduzir sons mais graves
-
- Baixo Piccolo -EADG(uma oitava acima da afinação normal)
- Captadores:
- Os antigos baixos tinham apenas um captador magnético simples. Atualmente pode-se encontrar:
- Captação ativa ou passiva (circuitos ativos usam uma bateria para aumentar o sinal)
- Mais de um captador, dando uma variação de tons maior
- Captadores em posições diferentes, como mais perto da ponte ou do braço do instrumento
- Sistemas não magnéticos, como piezos ou sistemas Lightwave, que permitem ao baixista usar cordas não metálicas
- Os antigos baixos tinham apenas um captador magnético simples. Atualmente pode-se encontrar:
- Formato e cor do instrumento:
- Existem diversas opções de cor, desde a cor da própria madeira do instrumento a efeitos visuais muito interessantes
- Diferentes formatos de corpo (que afetam a maneira de tocar)
- Com ou sem mão (nos modelos sem mão, a afinação é feita na ponte)
- Trastes:
- Com trastes (fretted) - como a maioria das guitarras
- Sem trastes (fretless) - como a maioria dos contrabaixos acústicos
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